E quando as redes “desligam”? O que o apagão digital nos mostrou
Calma… a luz não foi outra vez a baixo, foi só uma brincadeirinha 🙂
Num mundo onde vivemos (literalmente) ligados, um apagão digital não é só um problema técnico, é um abalo à nossa rotina, à nossa comunicação e até ao nosso bem-estar. Quando as plataformas como Instagram, WhatsApp ou Facebook deixam de funcionar, percebemos rapidamente o quanto o online se tornou essencial no nosso dia a dia.
O silêncio inesperado
O mais curioso? Não foram só os criadores de conteúdo a sentir a falta. Foram os amigos que combinam tudo por mensagem. As pessoas que partilham o que estão a ouvir, a comer, a viver. Os que usam as redes para trabalhar, vender, promover. E até os que juram “não ligar muito a isso”, mas deram por si a atualizar a app de cinco em cinco minutos.
O silêncio digital fez barulho.
Dependência ou simples hábito?
A verdade é que este tipo de falha expõe algo que evitamos muitas vezes admitir: dependemos das redes. Para estarmos informados, para nos sentirmos ligados, para não “perder nada”. E quando tudo para, sentimos o vazio, não só da app que não carrega, mas do tempo que, de repente, sobra.
É aqui que surge a pergunta: será que usamos as redes, ou são elas que nos usam a nós?
Uma pausa para pensar (e respirar)
Apesar do desconforto inicial, o apagão também trouxe algo positivo. Foi um lembrete de que há vida fora do ecrã. Que há conversas que não precisam de emojis. Que há silêncio que não precisa de notificação.
Talvez precisemos de mais momentos assim, não forçados, mas conscientes. Momentos em que decidimos desligar, não porque a app caiu, mas porque queremos estar realmente presentes.
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E tu? O que fizeste enquanto as redes estavam em baixo? Saíste de casa a correr para comprar pão e água? Ou foi papel higiénico? Sentiste-te perdido ou aproveitaste a pausa? Conta tudo nos comentários — agora que já voltamos ao feed!

